sexta-feira, 11 de maio de 2012

Rio+20, a vitrine das empresas brasileiras


Dentro de dois meses, na terceira semana de junho, a cidade brasileira mais conhecida lá fora sedia um evento que deve não apenas servir de teste à capacidade de organização dos governos como também colocar o Brasil em evidência no resto do mundo. A Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, deve trazer ao Brasil dezenas de chefes de Estado – embora ainda não se saiba se o presidente americano, Barack Obama, estará presente –, além de milhares de especialistas, de dentro e de fora dos governos. Apesar da importância do evento, pouco se fala sobre ele. Não se deve esperar que as delegações assinem um documento que vá modificar a vida na Terra, antes de deixar o Rio. 
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As grandes companhias já perceberam que a sustentabilidade é fundamental
para os negócios. Seja pela preservação de recursos, seja pela manutenção de seus mercados.
Serão firmados, na verdade, compromissos que vão orientar a atuação dos países em relação ao meio ambiente nos próximos anos. Os internacionais, no âmbito das Nações Unidas, serão assinados pelos governos. Mas as decisões ali tomadas deverão ser colocadas em prática especialmente pelas empresas. O primeiro rascunho do documento traz muitos assuntos ainda sem consenso. Como sempre, nesses casos,  ainda está presente a disputa entre os países ricos, que já poluíram, e os países emergentes, que acham que ainda têm o direito de utilizar sua cota de poluição. O documento que dará a base das negociações defende o estímulo a uma economia verde, que promova o desenvolvimento econômico sustentável e ajude a erradicar a pobreza, mas deixa claro que essas iniciativas não devem resultar em barreiras comerciais, fomentar a desigualdade ou restringir a decisão individual dos países.
Enfim, evidencia os limites do que não se deve fazer, mas não necessariamente traça caminhos para a conciliação entre crescimento e preservação. A participação das empresas em acordos do gênero, que vão desenhar a economia do futuro, é de fundamental importância. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) já perceberam isso. A CNI, por sinal,  conta com um grupo que se dedica exclusivamente ao tema, encarregado de preparar um estudo, que será divulgado durante a Conferência, com exemplos de boas práticas ambientais de empresas brasileiras. Ainda não são todas, mas as grandes corporações já perceberam que a sustentabilidade é fundamental para a sobrevivência de seus negócios. Seja pela preservação de recursos naturais essenciais ao seu ciclo de produção – água limpa, por exemplo –, seja pela manutenção de seu mercado consumidor ou pela carteira de clientes. 

Ou mesmo pela possibilidade de atrair investidores, já que hoje existem fundos que só mantêm em suas carteiras ações de companhias sustentáveis. Empresas que exportam para a Europa, por exemplo, já estão acostumadas com o escrutínio de seus clientes, que querem saber a origem das matérias-primas que entram e o destino dos resíduos que saem da produção. E não prestam as informações porque são boazinhas, mas porque são pressionadas por seus consumidores. Ou seja, assumir uma postura sustentável, agir lembrando que o mundo tem que ser preservado para as gerações futuras não é mais uma opção. Não depende da ética ou das convicções pessoais do dono da empresa, da sua diretoria ou de ela estar instalada num país onde as leis, os órgãos de controle ambiental ou a sociedade são mais rígidas. Trata-se, cada vez mais, de uma questão de sobrevivência. Vamos ver o que as empresas brasileiras terão a mostrar quando estiverem na vitrine.

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Comentário sobre a reportagem:

Em junho próximo, o Rio de Janeiro cediará mais um evento importante, a Conferência das Nações Unidas,    que contará com a presença de representantes de vários paises do mundo. Nesta será apresentado propóstas para um desenvolvimento sustentável. Hoje, ser uma empresa ecologicamente correta e sustentável não é mais uma questão de ética ou boas convicções, e sim de sobrevivência. Não só da vida em nosso planeta, mas também dos negócios. Seguir um modelo economicamente sustentável, vai além de economizar custo. Adotar uma economia verde significa atrair investidores, como por exemplo os europeus, que atualmente só mantém fundos onde sabem a procedência da matéria prima, como são descartados os resíduos na natureza etc. Esta será uma excelente oportunidade das empresas brasileiras divulgarem seus nomes a nível internacional. Elas estarão na vitrine do mundo dos negócios.


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Economia verde é tema de preparatória para Rio +20


Empresas, bancos e organizações civis se reúnem para discutir economia verde no evento “Diálogos Nacionais: Rumo à Rio +20”, Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável da ONU que será realizada em 2012, no Rio de Janeiro


Um dos conceitos que ganham força no debate sobre desenvolvimento sustentável é o da economia verde. Ela seria um dos instrumentos para alcançar o progresso aliando respeito ambiental e inclusão social. Será também uma das principais discussões da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, marcada para 2012, no capital carioca. 

Para estudar o tema e estabelecer propostas para a conferência, a rede internacional Green Economy Coalition, formada por organizações da sociedade civil, empresarial, organismos internacionais e agências da ONU, realiza, periodicamente, o Diálogos Nacionais: Rumo à Rio +20, uma série de encontros preparatórios para a conferência. No Brasil, a primeira reunião aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro, em São Paulo, e foi coordenada pela ONG Vitae Civilis. Foram cerca de 130 participantes entre empresas, bancos, sindicatos, movimentos jovens e associações da sociedade civil. “O encontro teve uma participação notável, porque raramente esse conjunto de atores sentam juntos”, afirmou Aron Belinky, coordenador geral do evento. 

Nessa primeira reunião, os grupos de trabalho discutiram, principalmente, a melhor definição para o conceito de Economia Verde, além das oportunidades e dos entraves para que ela cresça no país. Um dos conceitos disseminados entre os participantes, que têm atuações e interesses diversos, foi o de que o termo Green Economy deve ser traduzido como economia verde e inclusiva. “A economia verde não deve ser boa apenas para o meio ambiente, mas também para a sociedade”, disse Belinky. Além disso, também foi definido que o conceito não deve apenas ajudar na redução dos impactos ambientais e das demandas sobre recursos escassos dos ecossistemas, mas também gerar valor para a natureza. 

Entre as oportunidades identificadas para que o Brasil construa uma economia verde, estão:

- surgimento de novas tecnologias que beneficiem uma produção sustentável; 
- visibilidade do país no cenário internacional por sua megadiversidade; 
- construção de um plano nacional para produção e consumo sustentável, conforme projeto que está disponível para consulta pública; 
- estabelecimento de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos; 
- maior envolvimento da sociedade civil com o tema; 
- valorização de áreas ambientais, através do pagamento por serviços de preservação; 
- várias legislações e processos para estabelecimento de preços mais justos para o comércio e 
- educação ambiental e democratização da informação. 

Por outro lado, ainda há algumas questões (obstáculos) que devem ser trabalhadas, pois representam uma ameaça para o desenvolvimento desta economia. São elas:

- desigualdade social brasileira; 
- políticas públicas sobre meio ambiente desarticuladas; 
- consumismo desenfreado, em contraposição ao consumo consciente; 
- lobbies de grandes empresas e greenwashing (falsa propaganda de apelo ambiental); 
- baixa qualidade da educação brasileira e 
- mercantilização do meio ambiente, com a exploração do conhecimento de comunidades tradicionais. 

A partir das vantagens e desvantagens destacadas, os grupos de trabalho devem definir, em próximas reuniões, propostas para levar à Rio +20. Ficou decidido que, no final do ano que vem, haverá outra edição do Diálogos Nacionais: Rumo à Rio +20, no Brasil. Além disso, em breve será criada uma plataforma de discussão online, onde os participantes poderão dividir suas experiências e visões sobre economia verde. 

No próximo ano, Índia, Mali, Caribe e União Europeia deverão sediar edições do Diálogos Nacionais: Rumo à Rio +20.


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Comentário sobre a reportagem:


Achamos essa reportagem muito interessante porque ela define o que é economia verde e suas atribuições para a humanidade. Segundo a matéria, economia verde se define como algo que propicia melhoras no bem-estar do mundo em igualdade, sendo capaz de naturalmente reduzir os danos ao meio ambiente. A definição é complexa e pode ter vários significados. Em uma matéria recente do site observatoriorioeco.com.br, os idealizadores do "projeto" economia verde revelam o que tinham em mente sobre a criação do "ideal" que, se baseava no crescimento de renda e emprego e a forma de conduzir o mundo seja baseada em uma economia que focasse na redução da emissão de gases de carbono. A sustentabilidade deve ser uma coisa planejada e executada, porém, "exigir" que as economias simplesmente "parem de crescer" da maneira que estão e comecem uma nova linha de trabalho, baseada quase que exclusivamente para o meio ambiente é algo que pode gerar problemas futuros. A reportagem também inclui algumas propostas, vantagens e desvantagens de uma economia verde, não sendo extremamente radicalista, como os princípios iniciais da mesma.


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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Marketing - Uma Ferramenta contra o Anticonsumismo


O ambientalista Eric Assadourian, vê a Conferencia Rio +20, que ocorrerá em junho deste ano, como uma oportunidade de disseminar a ideia anticomunista para promover o decrescimento econômico, como saída da crise e sobrevivência do planeta.


Eric, um dos diretores da WorldWatch Institute, aponta os 4 pontos-chave para alcançar esse “decrescimento”:


1. Transformar a indústria do consumo, tornando a ideia da vida sustentável tão natural quanto a ideia de consumir. Por exemplo, a noção de que cada um de nós tem que ter um carro próprio é antiquada;
2. Redistribuir os impostos, cobrando mais de indústrias que poluem, da publicidade (que fortalece o consumismo) e de quem ganha além do necessário para a sobrevivência básica;
3. Reduzir as jornadas de trabalho, dando às pessoas mais tempo, redistribuindo riquezas e gerando mais empregos;
4. Fortalecer a chamada 'economia da plenitude', em que as pessoas plantam mais para prover para sua própria alimentação, cuidar de sua família, aprender novas habilidades, e os recursos são melhores usados. Se podemos produzir um livro da série 'Jogos Vorazes', para ser usado por milhares pessoas em uma biblioteca, porque produzir 10 mil para serem comprados por milhares de pessoas? Teríamos um uso mais eficiente, com a mesma qualidade.

Segundo o ambientalista, o decrescimento nos deixaria mais ricos, pois ganharíamos em tempo e qualidade de vida.

Fonte:
BBC Brasil – Site G1/Mundo – Jornal O Globo – Rio de Janeiro 12/04/2012 05h45

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Conclusão:

Este artigo mostra que o marketing é uma forma de alterar e mudar conceitos sobre diversas áreas econômicas, políticas e sociais. A ideia inicial é fazer valer o conceito de sustentabilidade, porém, naturalmente, o marketing acaba por trabalhar e ajudar, criando soluções para alterar o pensamento no que diz respeito a outras áreas do nosso mundo.

Sustainia, vendendo sustentabilidade


A plataforma virtual Sustainia, tem o objetivo de moldar “como será o nosso futuro” com imagens e espaço virtual para permitir que as pessoas imaginem como será esse futuro. Sustainia cria um novo tom na comunicação sobre sustentabilidade”, diz o website da iniciativa.


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04/04/2012

O discurso da sustentabilidade está ganhando roupagem nova, moldada pelo marketing, com palavras claras, mensagens “empoderadoras” e linguagem inclusiva.  O objetivo é “vender sonhos, não pesadelos” e motivar a mudança na direção de um futuro mais sustentável, baseado em tecnologias e soluções já disponíveis.  Esse futuro tem nome – Sustainia – e poderá ser experimentado virtualmente a partir de junho.


A plataforma Sustainia foi lançada no início de março deve estar pronta para a Rio+20, que ocorre de 20 a 22 de junho com o tema “o futuro que queremos”. O objetivo é usar imagens e espaços virtuais para permitir que as pessoas imaginem como será esse futuro. “Sustainia cria um novo tom na comunicação sobre sustentabilidade”, diz o website da iniciativa.  “Em vez de representar um futuro de sacrifícios e limites, Sustainia nos mostra como soluções sustentáveis podem contribuir para melhorar de forma real a vida das pessoas”.

Por trás da iniciativa estão 20 empresas e organizações globais, que angariaram o apoio do Global Compact das Nações Unidas e de nomes como o ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, a ex-primeira ministra da Noruega, Gro Bruntland, e a comissária para a ação climática da União Europeia, Connie Hedegaard. Sustainia envolve a publicação de livros, a concessão de prêmios para as melhores soluções sustentáveis – o Sustainia Award – e a construção do modelo virtual, usando a tecnologia do Second Life.

O livro Guide to Sustainia, publicado no ano passado, explica a lógica que inspira a iniciativa. “Os marqueteiros sabem que assustar ou deprimir seu público simplesmente não é bom para os negócios.  O objetivo da comunicação da maioria das empresas é simples: vender.  As empresas vendem um produto.  Um serviço.  Preste atenção e veja que é provável que estejam vendendo um modo de vida. (…) Sustainia é um modo de vida.  Um modo de vida com mais qualidade de vida. E nós comunicamos sobre Sustainia como marqueteiros profissionais comunicam sobre seus produtos: um modo de vida desejável e luxuoso sem o qual você não pode viver”.

O livro explica como cidades, residências, sistemas de energia e transporte poderiam ser em 2020 com a adoção de tecnologias e soluções sustentáveis. Durante a Rio +20, será lançada a iniciativa Sustainia 100, que elencará as 100 melhores soluções para a sustentabilidade. Tais soluções serão acrescidas ao modelo virtual em desenvolvimento e a novas edições do livro.

O website e os materiais promocionais de Sustainia não detalham qual é a visão de sustentabilidade por trás do modo de vida que vendem. Connie Hedegaard, durante o lançamento da iniciativa no início de março, entretanto, deu uma pista. “Se investirmos um pouco mais em uma sociedade mais eficiente em recursos e energia, podemos criar empregos, empregos que precisamos no momento na Europa e que não podemos mandar para a China”, disse. “Trata-se de como vamos criar o crescimento do futuro… Não é um futuro cinza e preto, ao contrário, é colorido, interessante, inteligente”.

O que você acha da abordagem de Sustainia? Uma boa dose de otimismo e técnicas de marketing podem ajudar a promover as mudanças que a economia global precisa fazer para caber nos limites da natureza? 



Fonte: 
http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=noticias/view&id=234105
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Conclusão:

As notícias reproduzidas pelo Radar Rio +20 têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente no Brasil sobre a Conferência e seus temas e não representam posicionamento das instituições parceiras do projeto. Organizações e pessoas citadas nessas matérias que considerem seu conteúdo prejudicial podem enviar notas de correção ou contra-argumentação para serem publicadas em espaço similar e com o mesmo destaque das notícias em questão.

Curiosidade - O Banco Publicitário

A ajuda de grandes empresas, organizações políticas e organização não governamentais é fundamental para o crescimento do projeto. O ideal de sustentabilidade começou a ganhar formas e meios de inovação com a criação do "banco publicitário".

Estudantes, profissionais de comunicação e agências de publicidade estão envolvidas na criação de um banco de peças que visam divulgar práticas e atitudes sustentáveis. Até 30 de maio, um site irá organizar as inscrições das peças que deverão observar indicadores de sustentabilidade da propaganda brasileira. As peças ficarão expostas numa casa de eventos e posteriormente no site da ABAP, disponíveis por um ano onde ONGs, governos e empresas privadas poderão usar a peça de sua preferência gratuitamente. Segue o artigo.

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Rio de Janeiro - As empresas, prefeituras e organizações não governamentais que estarão participando da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, contarão com um banco gratuito de campanhas de sustentabilidade. Esse banco de peças publicitárias será colocado à disposição dos interessados, para utilização gratuita, pela Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap). A Rio+20 ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 22 de junho próximo.

Com o objetivo de formar o banco de peças de sustentabilidade, a Abap promoverá, a partir de abril, um concurso voluntário destinado a agências, estudantes e profissionais autônomos do setor.

“A gente está fazendo essa ação, agindo e inspirando, porque nossa intenção é disseminar o conceito da sustentabilidade durante a Rio+20”, disse à Agência Brasil o presidente nacional da Abap, Luiz Lara. A ideia, explicou, é mobilizar estudantes e profissionais de comunicação e agências de publicidade nacionais para a criação de peças que divulguem práticas e atitudes sustentáveis.

Até o fim deste mês, deverá estar pronto o site onde poderão ser feitas as inscrições dos voluntários, informou o assessor da Abap nacional, Marcelo Diniz. As inscrições serão encerradas no dia 30 de maio. “A gente pede que as peças voluntárias que serão criadas observem os indicadores de sustentabilidade da propaganda brasileira”. Esses indicadores foram lançados no ano passado pela Abap, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Diniz disse que não há como estabelecer metas para o concurso, porque a iniciativa é uma coisa nova. "Nós não temos experiência”. Tomando por base, porém, os festivais de propaganda nacionais, que recebem mais de 1.000 inscrições pagas por edição, no caso da Rio+20, cujas inscrições são gratuitas, a expectativa é ter pelo menos 1.000 inscrições de agências. Em relação às cerca de 700 escolas de comunicação existentes no país, Marcelo Diniz estimou que se cada uma enviar seis peças de propaganda para o concurso, já serão 4,2 mil peças

No dia 11 de junho, a Abap colocará as peças do concurso de sustentabilidade em exposição na casa de eventos Vivo Rio, no Aterro do Flamengo. Elas ficarão à disposição no site da Abap (www.abap.org.br) durante um ano. Nesse período, as ONGs, governos e empresas privadas poderão usar a peça de sua preferência gratuitamente.

O acordo para a promoção da conferência da ONU foi firmado entre a Abap e o Comitê Nacional de Organização da Rio+20. As campanhas e materiais publicitários estão sendo criados de forma voluntária e sem custos.

Luiz Lara anunciou a realização em maio próximo, em São Paulo, do 5º Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação. Cerca de 2 mil profissionais de comunicação de todo o país participarão do encontro. O evento é pioneiro porque reunirá, pela primeira vez, as 35 entidades do Fórum da Indústria da Comunicação para discutir grandes temas da área. O congresso será aberto no dia 28 de maio, com palestra do Prêmio Nobel da Paz de 1984, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, sobre comunicação, liberdade e paz.

O setor da comunicação já representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, lembrou Lara. “É uma indústria de ponta da economia criativa, que gera muitas riquezas, empregos e impostos”, acrescentou.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de comunicação brasileiro é formado por 113 mil empresas que empregam 711 mil pessoas. No ano passado, o setor pagou R$ 11,8 bilhões em salários e obrigações.


fonte:
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/participantes-terao-banco-publicitario-gratuito-na-rio-20

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Conclusão

O marketing segue mostrando a importância de projetos capazes de unirem ainda mais as pessoas. O banco publicitário é uma forma de fazer com que todas as partes envolvidas no projeto trabalhem juntas, trocando ideias e informações.


Curiosidade - O Marketing do Rio+20

Em nossa primeira postagem, vamos trazer pra vocês uma curiosidade com relação ao marketing no Rio+20. Mostraremos, através de um artigo, como funciona a divulgação e as ações coordenadas pelo Rio+20, no que diz a respeito a comunição, divulgação e marketing. O interessante é que o projeto de divulgação é globalizado e envolve várias campanhas, empresas, até doações e voluntários. O crescimento do movimento em busca da sustentabilidade vem cada vez mais ganhando força. Segue abaixo o artigo.

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Faltam 153 dias para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, mas o que será discutido antes, durante e após os três dias de evento ainda não está na pauta da mídia brasileira e muito menos na boca do povo.

Para começar a mudar esse cenário, Grupo Meio & Mensagem, atendendo convite feito pela ONU, convocou lideranças de agências, anunciantes, veículos e entidades para uma reunião nesta quarta-feira, 18, em São Paulo. A proposta desse encontro foi discutir maneiras de comunicar os temas e objetivos da Rio+20, que ocorre entre 20 e 22 de junho.

Meio & Mensagem é o responsável por coordenar a as ações do mercado de marketing e comunicação voltadas para comunicar as metas do Rio+20, que atrairá mais de 190 chefes de Estado. A iniciativa foi abraçada porque envolve uma causa nobre. Além disso, a ONU está integrada ao movimento.
“O primeiro desafio é tornar a Rio+20 conhecida pela sociedade civil. O segundo é o que será feito no evento em si, porque não se trata apenas de três dias, mas sim de uma série de eventos prévios e decorrentes. Um terceiro desafio é repercutir na imprensa os temas que serão discutidos”, afirma José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem.

As discussões chegaram a alguns consensos, dentre eles de que é preciso fazer comunicação publicitária, além de aproximação da imprensa aos temas que serão discutidos no evento. Algumas iniciativas já estão em execução. Uma delas envolve o capítulo do Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), que coordena uma campanha publicitária para divulgar o evento, com criação de Binder, Agência3 e NBS. A ideia é exibir as peças, bem como cases de sustentabilidade já durante o V Congresso de Publicidade, que ocorre entre 28 e 30 de maio.

Durante o encontro, mais ideias surgiram e deverão ser colocadas em execução. Uma delas é envolver o setor promocional. Outra é convocar algum executivo de Relações Públicas para auxiliar o grupo no plano de comunicação, especialmente no relacionamento com a imprensa.
Ligação com a ONU
Também estiveram presentes ao evento representantes da Humanitare, que faz o meio de campo entre a ONU e o setor privado e a sociedade. A entidade é presidida por Sheila Pimentel. Ao todo, 15 setores da economia estão envolvidos na missão de fazer o evento acontecer. Eles formam a chamada Conexão G15. Empresas como Vale estão articuladas. Nesse sentido, Meio & Mensagem atuará como aglutinador das iniciativas.
O comitê
A ideia é que a próxima reunião do grupo, em 15 de fevereiro, já tenha um projeto de comunicação estabelecido de acordo com as sugestões dos participantes do grupo. A partir de então, o foco deverá recair sobre a execução das propostas. Novas reuniões mensais estão agendadas entre março e julho.
O comitê é formado por CEOs de diversas empresas. O grupo é composto das seguintes lideranças: Cledorvino Belini (Fiat), Fernando Fernandez (Unilever), Márcio Utsch (Alpargatas), Marcos Bicudo (Philips), Paulo Sérgio Kakinoff (Audi), Guga Valente (Grupo ABC), Luiz Lara (Abap e Lew´Lara\TBWA), Orlando Marques (Grupo Publicis), Sérgio Amado (Grupo Ogilvy), Washington Olivetto (WMcCann), Antonio Manuel Teixeira Mendes (Grupo Folha), Caco de Paula (Grupo Abril/ Planeta Sustentável), Eduardo Sirotsky Melzer (Grupo RBS), Fábio Coelho (Google), Fernando Madeira (Terra), Silvio Genesini (Grupo Estado), Jaime Troiano (Grupo Troiano de Branding), José Victor Oliva (Holding Clube) e Luiz Carlos de Queiróz Cabrera (Amrop Panelli Motta Cabrera). O secretário geral do comitê é João Ciaco (ABA/Fiat). A coordenação é de José Carlos de Salles Gomes Neto, com Marcelo de Salles Gomes, do Grupo Meio & Mensagem.

fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/01/18/Meio-Mensagem-coordena-comite-em-prol-da-Rio-20-comunicar-Rio-Mais-20.html

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Conclusão:

O trabalho do "grupo" Meio & Mensagem passa a ser respeitado ainda mais, quando é indicado pela ONU, a maior organização de nações do mundo. O grupo se mostra bastante eficiente quanto a divulgação. Para provar, é só observarmos o quão grande é o crescimento do Rio+20 e da quantidade de pessoas envolvidas no projeto e processo de sustentabilidade no mundo atual.

O marketing se mostra cada vez mais importante nesse processo. O que seria do Rio+20, sem a divulgação da maneira certa e as ações de outras organizações de divulgação pelo mundo? Hoje, somos dependentes do marketing. O objetivo de tornar pública a ideia do Rio+20, divulgar seus projetos, suas causas e seus temas, vem sendo cumprido de forma excepcional.  .
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Clique aqui para ver um vídeo sobre o comitê do Meio & Mensagem pela Rio+20

sexta-feira, 16 de março de 2012

Ideias e Desenvolvimento do Blog - A Função do Marketing e o Rio+20


Primeiramente, sejam bem-vindos ao nosso blog. Aqui, vocês terão a oportunidade de participar ativamente de uma campanha em prol do meio ambiente, junto do Rio+20, na qual explicaremos abaixo.
Desenvolver o planeta, a vida, modificar os conceitos com o passar do tempo faz parte da humanidade. Porém, precisamos desenvolver sem destruir, ou seja, com sustentabilidade. A evolução que constrói e é capaz de revolucionar o mundo também serve como "máquina destruidora".

Partindo do objetivo de desenvolver com sustentabilidade, garantido a vida e o futuro para todos, foi criada uma conferência entre nações (Rio+20) que, juntas, são capazes de reviver o planeta. A participação dos líderes de vários países em prol do desenvolvimento sustentável garante um avanço muito peculiar no que diz respeito a "preservação" do meio ambiente.

A "Cúpula da Terra" (nome designado a primeira grande reunião para divulgação e ações para desenvolver com sustentabilidade) estará novamente reunida no Rio de Janeiro. Com os objetivos de: discutir o passado ambiental do planeta, projetar o futuro ambiental do planeta, promover ações a favor do desenvolvimento sustentável, procurar maneiras de eliminar a pobreza no mundo e inspirar governos e governantes em trabalhar no sistema internacional de desenvolvimento sustentável.
A partir desse projeto, faremos desse blog mais uma centelha de esperança ao meio ambiente, só que de forma diferente. Vamos transmitir e mostrar para todos, tudo aquilo que jamais gostaríamos de perder, tudo que a natureza nos ofereceu em troca apenas de preservação. As riquezas e belezas naturais, a água, a energia... Vamos criar uma campanha publicitária, mostrando não apenas os problemas, a dor, a pobreza e a falta de sabedoria do homem, mas os motivos pelos quais lutamos e fazemos tudo isso acontecer.




A primeira questão a ser respondida é: Um “marqueteiro” poderia salvar o mundo?

Uma jovem estudante de graduação em marketing de Newcastle na Inglaterra, escreveu uma matéria muito interessante sobre qual seria função do marqueteiro no mundo atual. A capacidade do mundo em se transformar com a informação, com a comunicação e com a velocidade da evolução econômia, política e social, fazem do marqueteiro uma pessoa importante na questão da conscientização, onde cada ação promovida por grandes empresas sejam fruto de sucesso. Por que não investir nessa área?

Reflita sobre isso e assim, poderemos mostrar para todos que nós somos capazes de mudar o pensamento do planeta. Em breve novidades sobre a nossa campanha. Até lá.




AVM - Faculdade Integrada
Projeto Interdisciplina - Grupo 10

Alunos:

Flávia Silva de Oliveira - M0009
Luiza Elaine do Nascimento Brandão - M00016
Ricardo Mota da Silva - M00013
Thiago Meiners de Oliveira - M00017
Wayner Nascimento - M00002




RICARDO MOTA DA SILVA M00013
THIAGO MEINERS DE OLIVEIRA M00017
WAYNER NASCIMENTO M00002